22.07 | T. de deslocação 05:12:45 | Vel. Média 12,9 Km/h |Vel. Máxima 54,8 Km/h
Saímos
de Zubiri por volta das 8h da manhã e foi quase sempre por volta desta hora, ou
ainda um pouco mais cedo, que dávamos sempre início à viagem.
A
nossa própria preparação e a preparação das bicicletas envolveu sempre algum
tempo, daí o despertar ter ocorrido invariavelmente por volta das 6h locais, ou
seja 5h da manhã em Portugal!
Depois de alguns quilómetros a rolar por entre campos e sem encontrar qualquer tipo de estabelecimento próximo do caminho, decidimos tomar o pequeno-almoço em Larrasoana. Sá havia máquinas automáticas com bebidas e sandes mas teria sido bem pior prosseguir o caminho em jejum.
Nesta
área de Larrasoana, existem alguns quilómetros de caminhos estreitos, single track´s
muito técnicos mas bastante interessantes.
De
seguida voltamos a subir mais alguns metros em Zabaldica e mais uma vez as
paisagens fabulosas acompanhavam-nos.
Em
Trinidad de Arre e logo depois da ponte que cruza o Rio Ultzama encontra-se o
albergue, que já funcionou como Hospital de peregrinos.
Pamplona
é a capital da comunidade autónoma de Navarra e uma das grandes cidades que
fomos cruzando durante o caminho.
A
zona histórica de Pamplona cerceada pela muralha medieval é composta por ruas
estreitas mas possui edifícios com muitos pisos.
No
Séc. XIX apesar do aumento da população, a expansão para fora da cidade esteva
condicionada devido ao controlo militar e a impossibilidade de construir
imediatamente fora, ou derrubando a muralha, originou o crescimento em altura e
a construção em alguns espaços livres pertencentes aos conventos e Igrejas.
A parte moderna, fora de muralhas apresenta vários espaços verdes e grandes avenidas. A sua população em número anda atualmente muito próximo dos 200.000 habitantes.
Foto tirada na Plaza de Consistorial em frente ao ayuntamiento.
Na Serra del Perdón, o Alto del Perdón é um dos locais mais célebres do Caminho.
A ponte é referida usualmente, como um dos exemplos de destaque do românico de Navarra e foi mandada construir por uma Rainha do Séc. XI, segundo alguns historiadores, provavelmente Doña Mayor, esposa del Rey Sancho el Mayor.
Atualmente, ainda acontece isso, o tramo que provém de Leste, o Caminho Aragonês, interseta com o Caminho Francês, precisamente aqui, em Puente de la Reina.
Em Estella, destino final desse dia, decorria uma feira medieval.
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