terça-feira, 11 de setembro de 2012

Caminho Francês | Etapa 8 | Cebreiro a Palas de Rei

86,66 Km
28.07 | T. de deslocação 07:05:22 | Vel. Média 12,2 Km/h | Vel. Máxima 59,5 Km/h 
 


Estava muito nevoeiro e algum frio na saída do Cebreiro.


Durante os primeiros dez quilómetros o caminho caracteriza-se por uma alternância contínua entre subidas e descidas. Só na subida para o Alto do Poio é que se torna um pouco mais íngreme. Estava tanto nevoeiro que mal se conseguia ver a Estátua Santiago Peregrino, que se encontra aí no alto. 


De repente, do nada, apareciam peregrinos ...
... ou companheiros de viagem tal era o nevoeiro.
 


Já ia a manhã quase a meio quando o nevoeiro começou finalmente a dissipar. 
 


Desde os últimos quilómetros da subida ao Cebreiro que nos encontrávamos na região autónoma da Galiza e a vegetação frondosa começava a marcar presença por todo o lado.
Com uma dimensão generosa e com cerca de 800 anos de vida este castanheiro em Triacastela já assistiu seguramente à passagem de muitos peregrinos.


O caminho cruza diversas pequenas povoações.



A vegetação é uma presença constante.

Peregrino no caminho.



A caminho de Sarria.



Na imagem, um Café em Sarria com fabulosos tortillas, feitas na hora. Existiam em todos os cafés e era um dos nossos “lanches” preferidos.



Caminho mais estreito agora já no sentido de Portomarín.


O perfil indicava que teríamos uma subida de vários quilómetros pela frente e só depois uma descida até Portomarín.

Tal como noutras situações anteriores, a imagem que o perfil transmitia dada a sua escala não era exactamente fidedigna. A realidade era sempre um pouco mais dura do que a sua representação parecia antever.
 


No terreno, constatava-se um contínuo “sobe e desce” tão característico da Galiza e de vez em quando apareciam também, prados com vacas.


As constantes oscilações do terreno tornaram-se um verdadeiro teste de resistência e dificultaram a progressão.


A Ponte que atravessa o Rio Minho ou Miño como aqui é designado, conduziu-nos até à entrada de Portomarín.


Portomarín é uma povoação deslocada para este local devido ao lago formado pela represa de Belesar ter inundado a original povoação no início da década de sessenta do século passado.
A escadaria ao longe com a capela de Nuestra Senõra de las Nieves do Séc. XII no cimo.

A escadaria de entrada na cidade segundo consta, contém um arco que pertencia à ponte romana pré-existente e que se encontra submersa.

O perfil indicava agora o que deveria ser uma subida constante durante aproximadamente quinze quilómetros. Mas afinal não era.


O caminho prosseguia através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens sempre marcadas pela imensa vegetação.


A etapa encerrou em Palas de Rei.
 

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